Time de dono do Botafogo na Inglaterra pode ser vetado na Liga Europa. Entenda!
Conflito de propriedade com o Lyon ameaço presença do clube inglês no torneio; venda parcial está em negociação
A classificação do Crystal Palace para a próxima edição da Liga Europa pode ser colocada em risco por conta da relação entre o clube inglês e o empresário norte-americano John Textor, dono de 90% das ações da SAF do Botafogo. A informação foi divulgada por veículos da prensa europeia depois a confirmação de que tanto o Palace quanto o Lyon , time francesismo que pertence a Textor, asseguraram vagas no torneio continental da Uefa.
O Crystal Palace garantiu sua participação ao ocupar a Despensa da Inglaterra, no mês pretérito. Já o Lyon, que também integra a rede multiclubes da Eagle Football, terminou a Ligue 1 em sexto lugar, assegurando um lugar na mesma competição. A Uefa, porém, proíbe que dois clubes com o mesmo proprietário disputem simultaneamente uma de suas competições.
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A situação se tornou sensível porque, embora Textor seja sócio-minoritário do Palace, ele é indigitado porquê proprietário majoritário do Lyon. De combinação com o jornal português A Globo, o clube inglês argumentará que o empresário não tem controle totalidade sobre suas decisões internas. “Textor não é tem plenos poderes sobre o clube inglês”, sustenta o Palace, destacando que o norte-americano possui somente 25% do recta de voto no recomendação de gestão, “em pé de paridade com os restantes”.
Diante da possibilidade de veto, negociações para a venda da participação de Textor no Palace avançam. Segundo o The Athletic, um grupo de investidores formado por nomes porquê Jason Kidd, técnico do Dallas Mavericks, e os empresários Bejan Esmaili e Wajid Mir, firmou combinação de exclusividade para comprar 45% do clube.
O financiamento viria dos irmãos Mansoor e Haider Syed, sauditas formados nos Estados Unidos, que lideram um fundo criado especificamente para comprar uma equipe de futebol. A proposta final foi ajustada para US$ 185 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão), valor considerado suficiente para prosseguir com o negócio, que ainda depende de aprovação da Premier League.
Paralelamente, o grupo Sportsbank, liderado pelo ex-diretor do Everton Keith Harris, também negocia com a Eagle Football. A proposta, nesse caso, prevê um investimento direto na holding de Textor, que, por sua vez, usaria os recursos para tentar comprar a maioria das ações do clube londrino. Ainda assim, Textor abriria mão de sua posição no recomendação do Palace.
As negociações seguem em tempo de diligência e comprovação de fundos. A expectativa é de que o primeiro grupo a satisfazer as condições contratuais finalize o combinação. Apesar disso, Textor declarou preferência por um investimento no protótipo do Sportsbank.
“Estamos tendo extremo sucesso no Brasil e no nosso prelúdios na França”, afirmou ao The Athletic. Ainda completou: “Não ter o mesmo nível de integração com nosso parceiro no Reino Uno… fica cada vez mais evidente que esse nível de colaboração que queremos e precisamos funciona”.
Elaboração acionária é chave para decisão da Uefa
Textor adquiriu sua fatia no Palace em 2021, inicialmente com 40% das ações por 87,5 milhões de libras, reforçando o elenco e viabilizando a modernização da liceu de base. Em seguida, ampliou a participação para 45%, com um investimento suplementar de 30 milhões de libras. No entanto, não obteve sucesso em tentativas de obter o controle majoritário. A mais recente, feita em agosto de 2023, “não induziu uma resposta”, segundo fontes ligadas ao clube.
Atualmente, o controle do Crystal Palace é dividido entre Steve Parish, presidente do clube, e os empresários Josh Harris e David Blitzer — estes dois, também detentores de 25% dos votos cada. Nos últimos três anos e meio, Parish e Textor tiveram divergências sobre a gestão e o horizonte do clube, principalmente em razão do protótipo de gestão multiclubes defendido pelo norte-americano, que também administra Botafogo e RWD Molenbeek, da Bélgica.
A definição sobre o horizonte da participação do Crystal Palace na Liga Europa e o desfecho das negociações pela venda da segmento de Textor deverá ocorrer nas próximas semanas, com implicações diretas para a formato da próxima temporada do torneio da Uefa.
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