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“Vaidade e trairagem”: Denílson critica clima nos bastidores da mídia esportiva

“Vaidade e trairagem”: Denílson critica clima nos bastidores da mídia esportiva


Ex-jogador relata choque com o envolvente da televisão e compara egos da mídia com os dos vestiários

O ex-jogador e atual comentarista Denílson revelou bastidores da curso na televisão e comparou o envolvente da mídia esportiva com o dos vestiários. Em entrevista ao ge, ele afirmou ter se surpreendido negativamente com a vaidade no meio da notícia.

“Na televisão tem muito mais vaidade e é muito mais aflorado do que no futebol. Na televisão, você consegue enxergar a trairagem, a vaidade. A pessoa não esconde isso, ela deixa aflorar isso nela”, afirmou o vencedor mundial de 2002.

Veja as fotos

Denilson pede desligamento da Band após 15 anos na emissora / Foto: Divulgação / Band

Denilson pede desligamento da Band posteriormente 15 anos na emissora / Foto: Divulgação / Band

Denilson pediu desligamento da Band após 15 anos na emissora; logo assumirá o Globo Esporte SP / Foto: Divulgação / Band

Denilson pediu desligamento da Band posteriormente 15 anos na emissora; logo assumirá o Orbe Esporte SP / Foto: Divulgação / Band

Reprodução: Globoplay

Ex-jogador se emocionou ao falar sobre o incidente envolvendo o jovem desportista do Palmeiras, no “Altas Horas” deste sábado (15/3)Reprodução: Globoplay


“Isso me deixou bastante assustado na televisão, nesse meio da notícia”, constatou.

A enunciação contrasta com a imagem descontraída que Denílson consolidou desde que trocou os gramados pelos programas esportivos. O carisma que o acompanhava uma vez que jogador, principalmente na seleção brasileira e no São Paulo, agora aparece em suas participações uma vez que comentarista.

A entrevista também trouxe recordações emocionadas da idade em que o jovem talento de Diadema se tornou, aos 19 anos, o jogador mais dispendioso do mundo, ao ser vendido ao Real Betis. O impacto financeiro da transferência, porém, não se sobrepôs ao libido de prometer conforto à família.

“A única pergunta que fiz para o meu empresário foi: ‘o que me correspondia daria para comprar uma mansão para meu pai e minha mãe?’”, contou. “Pô, dá pra comprar 20 casas. E que eles fiquem confortáveis para falar: ‘acabaram os negócios de empregada doméstica e trabalho’. Acabou, agora é comigo”, contou.

Denílson também relembrou o momento em que a renome o afastou dos valores familiares, recebendo uma recado marcante do pai: “Empolguei. Quando ouço do meu pai: ‘cadê meu rebento?’, aquilo foi muito pesado. Porque o meu pai estava vendo um comportamento do rebento que não condizia com os valores que ele tinha pretérito ao longo daqueles anos”, relatou. “Esse não é meu rebento, eu quero meu rebento de volta. Isso teve um peso muito grande, porque sou de periferia, cresci no meio do zero.”

Apesar do sucesso em ambas as carreiras, Denílson não escondeu a desilusão com o que viu fora dos campos, ressaltando que o futebol, mesmo com seus conflitos internos, ainda preserva uma certa suplente de autenticidade.

“No futebol existe vaidade, trairagem, mas muitas vezes você não consegue perceber isso, não consegue notar. Na televisão é muito escancarado”, concluiu.



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