Wagner Moura reflete importância de “Ainda Estou Aqui” e cita movimento anticultura
Protagonista de “Tropa Escol” rasgou elogios para o filme, Fernanda Torres e Selton Mello. O ator fez um balanço sobre a representatividade e o poder de engajamento dos brasileiros
Wagner Moura, ator e diretor, em entrevista concedida ao repórter César Soto, refletiu a prestígio do longa pátrio “Ainda Estou Aqui”. O filme protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello concorre ao “Oscar 2025”, com resultado divulgado neste domingo (02/3) em três categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional.
O veterano da atuação elogiou o engajamento de que os brasileiros fizeram segmento, nas redes sociais, levando a superprodução às alturas em questão de números em curtidas e comentários. Ainda no bate-papo, mencionou a vaga do movimento anticultura em que o mundo vive atualmente.
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“Eu não preciso nem expressar a você em quem eu votei no Oscar. O “Ainda Estou Cá” é um fenômeno, né? Não só no Brasil, porque a campanha que eles fizeram cá do “Oscar” e as indicações que eles tiveram de melhor filme, sabe? A Nanda, esse, foi inacreditável. É inacreditável! É importante para a autoestima do brasílio, faceta. Você vê uma vez que o Brasil e o engajamento dos brasileiros nas redes sociais foi importante para as indicações que o “Ainda Estou Cá” teve e a gente vê que isso é importante para o brasílio”, disparou Wagner.
“Você se vê representado, você vê a sua cultura representada, você vê os seus artistas tendo visibilidade e você vê a história, sobretudo a história do Brasil, sendo contada de uma forma formosa, bela e viajando para o mundo. Portanto, acho que isso tudo, a gente vive um momento muito bom e fico muito feliz. Estou torcendo muito cá! Não preciso nem expressar a você em quem eu votei no Oscar e o Gabriel Mascaro ganhou Berlim e agora, isso tudo, eu acho que é muito importante não só para o cinema brasílio, para nós que fazemos, que sou eu, você, dois que são da indústria do cinema no Brasil, mas é importante para o Brasil. É importante para o país!”, completou Moura.
“No momento em que o mundo vive uma vaga muito violenta, conservadora, que no Brasil se reflete muito no movimento, cá também. Mas no Brasil é no movimento anticultura e antiarte. Você ter o cinema brasílio representado da forma com que a gente, que “Ainda Estou Cá” está fazendo, que o filme do Gabriel e que muitos outros filmes brasileiros o farão, porque o nosso cinema é muito bom! É muito importante para combater um pouco essa vaga. Politicamente é muito importante”, finalizou o Capitão Promanação de “Tropa de Escol”.
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